Como somos covardes em certos momentos, como o ser humano é capaz de fraquejar diante de situações onde tudo é muito claro e óbvio. Poderia escrever tanta coisa aqui agora, poderia colocar para fora e cuspir tanta coisa que gira de um lado para o outro, que bate em cada parede dentro de mim... mas dessa vez, prefiro transformar tudo em lágrimas ao invés de palavras, porque as palavras as vezes trazem a tona lembranças, e tudo o que menos quero agora são lembranças... já as lágrimas... essas lavam a alma... todo mundo tem um dia assim... dia em que dá vontade de desligar a chave da ignição do mundo e chorar, chorar, chorar e chorar, ficar quietinho, sem responder perguntas, sem conversar... Poderia falar tanta coisa... mas o melhor agora é silenciar e fazer do tempo um aliado e a ânsia de vencê-lo mais um desafio. Na minha cabeça, trilhas sonoras, desenhos animados, teatro de sombras, um corpo que fala, um corpo que cala. Na vida há perdas e ganhos, algumas perdas são reversíveis, já outros ganhos, que nunca foram ganhos, são impossíveis... não adianta gritar, lutar, sentir, manifestar, mostrar... nem enxergar a verdade inconscientemente ou até mesmo conscientemente e ser a favor dela adianta. Me sinto hoje uma estrelinha pequenina... com seu brilho fraco... sem forças para admirar o sol, a lua, contemplar a terra. Sinto ter perdido uma constelação... o cometa Halley já passou... e eu não consegui segurar na calda dele e acompanhá-lo... voar pelo mundo cantando, sorrindo, amando, nadando... mas nem isso... nem cometa... nem água... nem oceano... uma estrela perdida... um peixe fora d’água...
Vivo presenteando as pessoas com estrelinhas em ações significativas do cotidiano e me sinto perdida com a busca das minhas... e com isso as vezes me sinto com a cabeça nas nuvens... sejam elas alguns momentos negras e em outros aquelas que são branquinhas, leves e tão doce quanto algodão doce.
Mas apesar de todos os contratempos e decisões difíceis que temos que tomar em alguns momentos de nossas vidas, aqui do alto, por entre cometas, estrelas, nuvens de chuva onde mergulho sem cansar posso ver o mar... as cachoeiras... os pássaros a cantar, os campos verdejantes... sinto as correntes de vento que deslocam-me... e em uma única tarde sou capaz de ver, vivenciar, admirar e observar vários caminhos... vários frutos... e assim vou... buscando o que é o melhor para mim, para os meus entes... plantando na hora de plantar, colhendo na hora de colher, podando na hora de podar... dando gargalhada quando sinto necessidade... me derramando em lágrimas quando necessário... mas o melhor de tudo... sempre em busca de estrelinhas para tentar compor de forma harmônica as constelações que me circundam enquanto não consigo concretizar a base da minha própria constelação,
Nossa Pam!
ResponderExcluirEspero que suas lágrimas sequem antes de tocar o chão e que apenas sirvam para irrigar o seu rosto fazendo nele brotar aquele sorriso lindo que só você tem.
Assim como as chuvas de verão Nick (Sol) minhas lágrimas foram passageiras... às vezes é necessário irrigar a terra para que nasçam novas flores e frutos... Alimentando assim a alma e fazendo sorrir a vida!!
ResponderExcluirObrigada pelo carinho de sempre!! É maravilhoso tê-lo por aqui!!
Enquanto não ocorre um eclipse...
Abraços virtuais!!
Panzoca!! Tem dia que a gente se pergunta onde guardamos aquela alegria, aquela energia, aquela certeza de que tudo vai dar certo que tinhamos transbordando quando éramos mais jovens.. mas sabe o que é legal? É só procurar direito, pois as perdemos com o passar do tempo que nem nossas avós perdem seus óculos.. na verdade só nos descuidamos e esquecemos que as deixamos em cima da mesa, ali, atrás do vaso de flores ou dentro da gaveta de calcinhas, mas elas nunca deixam de estar ali e nunca se desfazem!
ResponderExcluirEspero de coração que esse dia cinza tenha melhorado e seu sorrizão tenha voltado!
Te amo, amiga! Pode contar sempre comigo!!
*Exeto nos churrascos de domingo, pq minha vida acadêmica tá um saco! :p
BjaoO